Android , a plataforma móvel do Google. A demanda para buscar saber tudo sobre as novidades do sistema, aplicativos, uteis, próximas versões, o que precisa melhorar. O intrigante é que a maioria nunca parou para entender como é feito o “batizado” de cada versão do Android .
É
o tipo de conversa que é trancado a 7 chaves na Google.
Entretanto, o
que sabemos até hoje, e o que já resumido
abertamente pela
empresa de Mountain
View,
é que os nomes são inspirados em guloseimas (sobremesas ou
doces que dão água na boca). A cada nova versão, é
nomeado com doces deliciosos.
Android 1.5: Cupcake
Foi
o primeiro
Android a chegar aos smartphones, que habilitava a gravação de
vídeos. Além disso, o envio de fotos para o Picasa e de vídeos
para o YouTube foi posto
em atividade. Já o doce escolhido para batizar essa
versão é
o cupcake, um bolo americano.
Android
1.6: Donut
É
certo, ainda mais na cultura americana você ter notado um policial
ou até mesmo lembrar dos “tiras americanos” dos Simpsons
comendo. O Donut é uma rosquinha deliciosa, que
pode ser frita e depois você põe a seu modo a cobertura.
No caso do Android , o Donut foi a versão que trouxe
uma galeria
de fotos e vídeos melhor elaborada,
além de ganhar uma busca por voz mais plausível.
Android
2.0 e Android 2.1: Eclair
Única
vez em que 2 versões do Android foram batizados propriamente com o
mesmo nome de doce. Em
terras tupiniquins, a Eclair, ficou conhecida como bomba
de chocolate. Uma
perfeita comunhão entre o nome e as novas funções do Android 2.1,
visto que o sistema da Google estava mais encorpado lá para o final
de 2009, com a presença de um novo aplicativo do Google Maps. Também
chegaram nessa versão, o suporte ao HTML 5 e o Bluetooth 2.1.
Android
2.2: Froyo
É
um tipo de doce em que o cliente escolhe as frutas que vão entrar na
mistura final. Além disso, normalmente fica a cargo do cliente
escolher 3 coberturas, uma mais apetitosa que a outra.
No
mundo do Google, o frozen yogurt virou Froyo,
e diz respeito ao Android 2.2. Aconteceram melhorias
na estabilidade e performance do sistema. O navegador recebeu o
motor de JavaScript V8, que também marca presença no Chrome.
Para completar, o Android Froyo inseriu as
ferramentas de tethering (função que permite que eles
funcionem como roteador, liberam a internet do pacote de dados
daquele aparelho (via USB, wi-fi ou bluetooth) para que outros
dispositivos a utilizem, através de uma senha ou uso aberto).
Android 2.3: Gingerbread
O
nome, Gingerbread,
é uma singela homenagem àqueles biscoitinhos muito
consumidos no Natal
americano e europeu, em formato de um boneco. Ele é feito à
base de farinha de trigo e leite condensado, e gengibre (ginger,
em inglês).
Com
o Android
2.3 houve um ganho de uma
interface de usuário melhorada, além de suportar resoluções de
smartphone maiores. Nisso, o Android tornou-se capaz
de executar NFC,
uma tecnologia de transmissão de dados que permite pagar ônibus com
o celular (em outros países).
Android
3.0: Honeycomb
È
relacionado como mexer em uma comeia de abelhas visto que é uma
tarefa árdua e não é pra qualquer um, pois se corre o risco de
levar picadas das abelhas, o Android 3.0 não é para
qualquer dispositivo. Sua interface foi otimizada para os tablets.
Entre as novidades do Honeycomb está o videochat, que
foi possível graças à integração com o Google Talk.
Android 4.0: Ice Cream Sandwich
Nessa
versão o Google otimizou a interface para tablets e para celulares
ao mesmo tempo. Além dessa novidade, o Ice Cream Sandwich (ou
sanduíche de sorvete) trouxe também o desbloqueio por padrão do
rosto, unificação de tablets e smartphones, widgets
aparecem em uma aba do menu de aplicativos, navegação na
internet com até 16 abas abertas.
Android 4.1: Jelly Bean
Mais
ágil e consome menos bateria, comparando com
as versões que surgiram antes, o Android 4.1 tem como um dos
objetivos otimizar o uso das principais ferramentas do smartphone. O
aplicativo Google
Now é
um dos grandes diferenciais dessa versão, disponibilizando
informações de restaurantes, transportes ou entretenimento, se
baseando na
sua geolocalização do momento. Você também pode redimensionar o
tamanho dos ícones dos aplicativos e organizar melhor sua tela.
Android
4.2: Jelly Bean Plus
Ainda
mais rápido do que as versões mais antigas. Para quem gosta de ter
um celular eficiente para tirar fotos, o Android 4.2 disponibiliza o
recurso Photo
Sphere,
capaz de tirar fotos em modo panorâmico de 360º.
Mais um diferencial que
você pode ter em celulares com Android Jelly Bean Plus fica por
conta da digitação por gestos: esse recurso que sugere
as palavras, facilitando quem curte mandar diversas mensagens no dia
a dia.
Android
4.3: Jelly Bean
Apresenta
mudanças mais sutis, quando é comparado com o Android 4.1
e 4.2 Jelly Bean. Uma das vantagens, são os perfis fechados: além
do aparelho poder ter várias contas, cada conta tem suas
configurações e aplicativos próprios. E você pode limitar o
acesso de uma conta a alguns recursos. É bem útil para os pais
controlarem quando emprestam os seus smartphones para os filhos se
divertirem, podendo bloquear o Google Play. O sistema Android
4.3 também permite uma nova digitação, que reconhece mais rápido
as palavras que você digita.
Android
4.4: Kit Kat
Esta
versão do sistema operacional, é possível aproveitar mais a tela
do celular, visto que os
botões virtuais podem desaparecer da tela caso você não esteja
usando. Com isso, os desenvolvedores também saem ganhando, já que
podem criar aplicativos que usem toda a tela. Mais um diferencial do
Android 4.4 Kit Kat é vincular o
aplicativo Hangouts com mensagens de texto SMS. Assim você pode
visualizar as mensagens pelo app. O smartphone com esta versão
também vem com a tecnologia Google
Cloud Print,
que possibilita se conectar a impressoras compatíveis (via Wi-Fi) e
imprimir alguns documentos, como fotos tiradas do seu celular.
Android
5.0: Lollipop
É a
mais recente atualização
do sistema operacional do Google.
A versão 5.0, ou Android Lollipop (pirulito, em inglês), vem
com uma
notável reformulação nas suas funcionalidades, interface, novas
animações e interações baseadas em gestos. O nascimento da
nova versão do Android marcou o fim dos cantos quadrados e das cores
primárias que o caracterizavam.
Com
objetivo de combater um dos grandes problemas do Android , o
desenvolvedor reforçou a segurança da ferramenta contra
os cyberataques virtuais, já que a empresa afirma que cerca de
93% dos usuários rodam a última versão do Google Play Services
(pacote de aplicativos da companhia) em seus aparelhos. Além
disso, o Android
Lollipop conta com sistema de criptografia ativado. De igual
modo, as novas políticas de segurança SELinux protegem os
aparelhos contra vulnerabilidades e ataques por malwares.
Por que doces?
Agora
que você já conhece todas as versões do Android , com seus
respectivos nomes de doce, deve estar se perguntando qual é a
motivação do Google em usar essa forma de nomear os sistemas. Pois
bem, a má notícia é que os funcionários da empresa nunca revelam
o porquê dessa predileção por doces. Aparentemente se trata de uma
brincadeira interna, que acabou sendo adotada publicamente.
Outra
curiosidade dos nomes de versões do Android é que seguem ordem
alfabética: Cupcake, Donut, Eclair, Froyo, Gingerbread, Honeycomb
e Ice
Cream Sandwich. Jelly Bean, Kit Kat. Reparou que
faltam as letras A e B?
Ninguém do Google até hoje revelou quais eram os nomes das duas
primeiras versões do sistema, e se recusam terminantemente a falar
sobre o assunto.

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